Uma lingua tão diferente, ela falava. E eu nunca tinha ouvido nada assim. Adorei o cheiro do café a fumegar e os leves traços de idade na sua face. Escrevia alguns rascunhos num bloco de notas e fumava a cigarrette.
Senti uma emoção especial quando a ouvi dizer que se ia embora daqui, que estava farta, que fez algumas malas e que em breve ia partir, para longe, para "nowhere fast"...
E que já não quer nada com gatinhos, apenas "com gatões..."
Que tudo está mal e que tudo está bem assim...
...Arrependi-me de não lhe ter perguntado mais sobre a vida, o tempo, os sonhos...os homens.
Vi-a de longe, noutro dia. Ela passava erecta e só.
....
quarta-feira, 25 de maio de 2005
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